Panamá e China abriram negociações de livre comércio na segunda-feira com o objetivo de criar um acordo que possa transformar o país centro-americano em um centro de produtos chineses em toda a América Latina.
O ministro do Comércio e Indústria do Panamá, Augusto Arosemena, disse que a primeira rodada de conversações deve durar até sexta-feira, 13 de julho, e estabelecer as bases para o restante das negociações.
Tradicionalmente perto de Washington, porque os EUA controlaram seu famoso canal de navegação por décadas, o Panamá tem como objetivo atrair mais investimento interno da China.
Mais investimentos chineses, disse Arosemena, permitiriam ao Panamá “posicionar-se como o porto de entrada desses produtos e investimentos para toda a região”.
O embaixador da China no Panamá, Wei Qiang, disse que o Panamá pode se tornar um centro para as empresas chinesas, principalmente na manufatura.
O principal negociador do Panamá, Alberto Aleman, disse que o acordo comercial visa incluir cerca de 20 capítulos no total.
As negociações comerciais seguem o estabelecimento de laços diplomáticos com a China em 2017 no Panamá.
Desde então, a nação istmo e a segunda maior economia do mundo assinaram cerca de 20 acordos e estabeleceram vôos diretos entre eles.
Uma segunda rodada de negociações comerciais deve ocorrer em agosto, embora nenhuma data precisa tenha sido definida ainda.
Reportagem de Elida Moreno; Edição por Phil Berlowitz